Desafios no Ensino da Engenharia - Ep #003
O episódio número 3 do AprumaCast apresenta o assunto sobre os Desafios no Ensino da Engenharia que requer uma abordagem cuidadosa e adaptativa para preparar os alunos para o mercado, atualização das tecnologias e as mudanças de como as novas gerações de alunos estão aprendendo.
Os apresentadores, Alex Romera e João Artur Casado, conduziram o assunto com os convidados Julio Colella, Coordenador do Curso de Engenharia Agronômica da UniFatecie e Angélica Rios, Coordenadora do Curso de Engenharia Civil da UniFatecie e Conselheira do CREA-PR.
Durante o terceiro episódio, os apresentadores e convidados abordaram os tópicos sobre a grade curricular, a importância de montar e estruturar o curso, o esforço do aluno para obter resultados e melhorias no aprendizado, a importância do estágio para aprender na prática e descobrir do que realmente gostam.
João Casado iniciou a entrevista perguntando sobre os desafios da Angélica em ser conselheira do CREA. Angélica ressalta a atribuição profissional como o primeiro desafio e as matrizes curriculares, onde são realizadas reuniões frequentes para debater o assunto. “Dependemos da matriz para saber as atribuições”.
Júlio complementou o assunto citando a matriz curricular para o curso de engenharia agronômica, sendo um “caminho” para o aluno e que até o terceiro ano do curso – a desistência é maior entre os alunos.
Em Paranavaí são 240 engenheiros agrônomos para 28 municípios. É pouco! Em Maringá são 490 profissionais e sem falar dos engenheiros que estão em outros estados e país. Quase não temos profissionais na região. Aqui ensinamos a pescar e não pescamos por eles.”
Angélica responde sobre o perfil do aluno com o avanço da tecnologia.
Não tem um único perfil e sim vários de alunos. Tem aquele aluno mais inteligente, aquele mais esforçado, aquele que você percebe que não gosta do curso, mas tem uma obrigatoriedade da família e para todos; ressalto a importância de buscar estágio, aprender fora da sala de aula, olhar as oportunidades do mercado, fazer networking e não esperar só o estágio obrigatório”.
Júlio aproveitou o assunto e comentou que no curso de engenharia agronômica, o profissional é do campo, da área rural e precisa ficar na propriedade e isso é um desafio para os futuros profissionais e com o avanço da tecnologia as máquinas estão mais automatizadas e suprindo a necessidade de um profissional na área.
Engenhar – é pensar e agir. Durante e após o curso de engenharia, o que significa que é atualizar, ler e ter a informação”.
O Presidente do CREA-PR, Engenheiro Civil Ricardo Rocha ressaltou a importância dos editais de chamamento. “Mais um evento dos nossos Editais de Chamamento, que realizou mais de 350 parcerias e atingindo mais de 70 mil profissionais”.
O episódio está incrível com diversas informações do assunto e adaptação de currículos, tecnologias e a importância da aprendizagem além da sala de aula.
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